O que está sendo pregado em nossos púlpitos?
Sera que tudo é uma questão de educação ou realmente um pouco mais de sinceridade já poderia melhorar nossa situação como igreja universal?
Há quem possa estar lendo e dizendo que não tem nada com isso, que sua igreja possui uma pregação muito bem estruturada, bíblica e que da gosto de ouvir.
Eu acredito que essa realidade se dá basicamente nos grandes centros, cidades com um pequeno número de habitante parece rodar diferente, é como se as exigências fossem menores também, contudo, devido à unificação da informação em função da internet penso que isso mudou drasticamente.
Hoje além de termos acesso a grandes sermões e pregadores, também podemos ter acesso a grandes teólogos e estudos que impactam diretamente na nossa forma de pensar a igreja.
Alguns bons expositores bíblicos como Augustus Nicodemus, John Piper, Paul Washer entre outros elevaram a régua e nos deixam mal-acostumados. Quem sabe a palavra certa seja, mais exigentes.
Bem, como perguntado ali no início, penso que não se trata apenas de estudar teologia, saber falar bem e desenvolver uma boa retórica, todas essas coisas têm seu valor e contribuem para que tenhamos clareza do que queremos falar em nossos sermões.
Contudo, muitas igrejas cresceram no passado, não porque seus pastores eram homens letrados e de grande persuasão, mas sim porque eram sinceros em suas palavras e o que eles falavam, falavam por convicção.
Pastores ateus são um fenômeno contemporâneo, algo inimaginável nos tempos da reforma ou de ondas de avivamento conforme relatos históricos.
Quem não gostaria de ouvir alguém que possui o coração puro e as mãos limpas diante de Deus?
"Aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, e não se entrega à mentira, nem age com falsidade" (Salmos 24.4)
Augusto Marques
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