Didaquê ( Διδαχὴ ) é uma palavra grega que significa ensino, doutrina ou instrução. É também chamado de “Instrução dos doze apóstolos”, do grego “ Διδαχὴ κυρίου διὰ τῶν δώδεκα ἀ π οστόλων τοῖς ἔθνεσιν ”, ou “Doutrina dos Apóstolos”.
É uma obra da literatura cristã primitiva, escrito na segunda metade do século I, por volta de 60-90 d.C. e, portanto, muito próximo dos escritos do Novo Testamento. É um pequeno documento, com apenas 552 palavras gregas e distribuídos em dezesseis capítulos, mas de grande valor histórico e teológico para toda a Igreja de Jesus.
Por mais que o título lembre o texto de Atos 2:42, “e perseveravam nas
doutrinas dos Apóstolos”, é pouco provável que tenha sido escrito por algum dos apóstolos ou seja de um único autor, mas trata-se de uma compilação anônima de diversas fontes orais, de várias comunidades cristãs já estabelecidas, inclusive com forte influência de um manual judaico que era usado nas sinagogas para a instrução dos gentios novos convertidos ao judaísmo.
Acredita-se que foi escrito para regulamentar uma ou mais comunidades cristãs, estabelecendo os seus ideais morais, suas liturgias, disciplina, sua organização e esperança na segunda vinda de Jesus.
Por falta de evidência interna no documento, como menção de nomes ou lugares, não se tem informações sobre a comunidade em que o Didaquê era usado.
Hoje acredita-se que o Didaquê possa ter nascido dentro de uma comunidade cristã e ter sido escrito para ensino de gentios convertidos ao cristianismo, muito provavelmente em uma comunidade da cidade de Antioquia na Síria, onde teriam se refugiado muitos judeus-cristãos por ocasião da guerra contra os romanos desencadeada pelos zelotes a partir de 66 d.C.
A importância desse documento não é apenas literária, mas também litúrgica, pois o Didaquê faz menção das instruções conhecidas para o sacramento da iniciação cristã, o batismo, e uma instrução e fórmula litúrgica detalhada para a celebração do sacramento da Eucaristia.
Foi um dos livros seriamente considerado para inclusão no Cânon do Novo Testamento, nos primeiros anos da Igreja Cristã. Era aceito como cânon do Novo Testamento por Orígenes de Alexandria e Cesareia (185-253 d.C.) e Clemente de Alexandria (150-215 d.C.), já outros o consideraram apócrifo, dentre eles podemos citar os bispos Eusébio de Cesareia (265-339 d.C.), Rufino de Aquileia (344-410 d.C.) e Atanásio de Alexandria (328-373 d.C.), que apesar de o considerar apócrifo, declara que ele ainda era usado na instrução catequética.
O ensinamento dos “Dois caminhos” que consta do primeiro até o sexto capítulo, possui uma grande semelhança com os capítulos 18-20 da Epístola de Barnabé escrita entre os anos 100-130 d.C., havendo grande possibilidade que os dois documentos tenham se baseado em fontes comuns.
Apesar do texto ter sido mencionado por escritores antigos, inclusive por Eusébio de Cesareia, que viveu no século III, em seu livro "História Eclesiástica", a descoberta desse manuscrito, na íntegra, em grego, num códice do século XI (ano 1056), ocorreu somente em 1873 num mosteiro em Constantinopla, o chamado Codex Hierosolymitanus.
Veja mais em @PictoBíblia
É uma obra da literatura cristã primitiva, escrito na segunda metade do século I, por volta de 60-90 d.C. e, portanto, muito próximo dos escritos do Novo Testamento. É um pequeno documento, com apenas 552 palavras gregas e distribuídos em dezesseis capítulos, mas de grande valor histórico e teológico para toda a Igreja de Jesus.
Por mais que o título lembre o texto de Atos 2:42, “e perseveravam nas
doutrinas dos Apóstolos”, é pouco provável que tenha sido escrito por algum dos apóstolos ou seja de um único autor, mas trata-se de uma compilação anônima de diversas fontes orais, de várias comunidades cristãs já estabelecidas, inclusive com forte influência de um manual judaico que era usado nas sinagogas para a instrução dos gentios novos convertidos ao judaísmo.
Acredita-se que foi escrito para regulamentar uma ou mais comunidades cristãs, estabelecendo os seus ideais morais, suas liturgias, disciplina, sua organização e esperança na segunda vinda de Jesus.
Por falta de evidência interna no documento, como menção de nomes ou lugares, não se tem informações sobre a comunidade em que o Didaquê era usado.
Hoje acredita-se que o Didaquê possa ter nascido dentro de uma comunidade cristã e ter sido escrito para ensino de gentios convertidos ao cristianismo, muito provavelmente em uma comunidade da cidade de Antioquia na Síria, onde teriam se refugiado muitos judeus-cristãos por ocasião da guerra contra os romanos desencadeada pelos zelotes a partir de 66 d.C.
A importância desse documento não é apenas literária, mas também litúrgica, pois o Didaquê faz menção das instruções conhecidas para o sacramento da iniciação cristã, o batismo, e uma instrução e fórmula litúrgica detalhada para a celebração do sacramento da Eucaristia.
Foi um dos livros seriamente considerado para inclusão no Cânon do Novo Testamento, nos primeiros anos da Igreja Cristã. Era aceito como cânon do Novo Testamento por Orígenes de Alexandria e Cesareia (185-253 d.C.) e Clemente de Alexandria (150-215 d.C.), já outros o consideraram apócrifo, dentre eles podemos citar os bispos Eusébio de Cesareia (265-339 d.C.), Rufino de Aquileia (344-410 d.C.) e Atanásio de Alexandria (328-373 d.C.), que apesar de o considerar apócrifo, declara que ele ainda era usado na instrução catequética.
O ensinamento dos “Dois caminhos” que consta do primeiro até o sexto capítulo, possui uma grande semelhança com os capítulos 18-20 da Epístola de Barnabé escrita entre os anos 100-130 d.C., havendo grande possibilidade que os dois documentos tenham se baseado em fontes comuns.
Apesar do texto ter sido mencionado por escritores antigos, inclusive por Eusébio de Cesareia, que viveu no século III, em seu livro "História Eclesiástica", a descoberta desse manuscrito, na íntegra, em grego, num códice do século XI (ano 1056), ocorreu somente em 1873 num mosteiro em Constantinopla, o chamado Codex Hierosolymitanus.
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