"Lembro-me de um dia, quando eu estudava na faculdade, em que Clyde Kilby, meu professor de inglês favorito, disse algo com este sentido: "Uma das maiores tragédias da queda é que ficamos entediados de glórias costumeiras". Essa afirmação simples penetrou em minha consciência. Deixou-me triste, porque percebi quão superficial e insensível eu era para com muitas maravilhas ao meu redor. Encheu-me de um anseio por não ser mais assim. Eu não queria chegar nos Alpes, ser cheio de admiração por alguns dias e, no final da semana, ficar assistindo à televisão no chalé. Lamentei minha capacidade de bocejar durante o "Aleluia" de Handel. A queda nos deixou profundamente disfuncionais em nossas emoções. Somos empolgados pelo trivial e nos entendemos com a grandeza. Coamos um mosquito para admirar e absorver um camelo de glória imperceptível. Trecho de Lendo a Bíblia de forma Sobrenatura - John Piper (@editorafielbrasil 2017)
Augusto Marques
Era para ser apenas mais um dia de aula na academia de desenvolvedoras da Apple em Porto Alegre, mas o que viria pela frente, foi, na verdade, um desafio muito interessante. Uma proposta do professor era pesquisar e apresentar o que são Grupos de Foco. Como bom estudante que sou (SQN), fui à Wikipédia, pesquisar por artigos cheguei, ver alguns vídeos no youtube e até mesmo um documentário sobre o assunto. Ao final, além de enriquecido, saí com a assustadora impressão de que falta pouco para que até mesmo nossos pensamentos sejam lidos (risos). Mas, antes de começar a dar minha opinião, vamos falar efetivamente sobre o que são esses grupos de foco.
Antes, vamos rapidamente falar de Edward Louis Bernays, que foi o pioneiro no campo das relações públicas e da propaganda, Bernays era referenciado como "pai das relações públicas". Foi ele quem combinou como ideias de Gustave Le Bon e Wilfred Trotter com as ideias psicológicas de Sigmund Freud, (não por acaso) seu tio. É bem possível que seu grande ter sido foi entender que o ascensão trunfo do EGO foi muito assertiva em suas pretensões na obtenção de resultados. Esta estimulação (do Ego) pelas empresas, teve exito com o uso das ideias de Sigmund Freud para desenvolver técnicas para ler os desejos interiores de indivíduos e depois satisfazê-los com produtos. Aqui vale lembrar de forma bem sucinta que Freud disse que o ser humano é guiado por seus impulsos sexuais e agressivos do inconsciente.
Este texto não apresenta uma pesquisa sobre os efeitos da propaganda e não correlaciona o uso de mídias que depois Bernays passa um coisificar as mulheres e tem uma postura muito mais agressiva de vendas, não. Vamos nos ater a falar dos grupos de foco, que como ferramenta busca, saber justamente que os sentimentos de determinados grupos de pessoas e assim satisfazê-los com serviços e produtos (como dito anteriormente).
Com esta ferramenta é possível realizar pesquisas qualitativas que tem por finalidade como compreender motivações por trás da tomada de decisão dos consumidores (alvo), seja ela qual para, desde votar em um candidato ou comprar um produto. Por ser uma metodologia sem perguntas objetivas ou muito definidas, os participantes têm a condição de refletir e entender melhor o seu próprio comportamento, e desta forma contribuindo de forma sincera para construção da pesquisa.
"A característica da entrevista focal é que os entrevistados são expostos a situações concretas, cujo caráter objetivo é conhecido e foi previamente analisado pelo entrevistador. Eles podem assistir a um filme, programa de rádio, ler um panfleto ou um anúncio em uma revista ou jornal e assim participaram do experimento psicológico. Em outras palavras, a entrevista foca-se em uma experiência do entrevistado- exposição a uma situação de estímulos.
(MERTON, KENDALL, 1946. p.45)
Evitar um grupo heterogêneo pode evitar que ocorram discussões bobas que possam vir a desviem o foco do grupo e de quem conduz o encontro. Por outro lado, em um grupo heterogêneo gerar conflito algum, pode ser interessante, pois fomenta sentimentos sinceros sobre determinados assuntos.
O ambiente onde acontece o grupo focal é determinante para o sucesso da pesquisa qualitativa. É necessário uma estrutura de áudio e vídeo de qualidade. Todas as falas dos participantes devem ser gravadas. Também é necessário filmar todas as expressões não verbais do grupo — uma cara feia ou gesto de desvalorização, por exemplo.
Os dois erros mais comuns na condução de um grupo de foco são: 1- Não deixar os participantes da pesquisa qualitativa à vontade para manifestar sua opinião, este é o erro mais frequente. 2- Outro erro comum do coordenador da pesquisa qualitativa é ver apenas um lado da questão — a chamada pesquisa zarolha.
A equipe de marketing que trabalhou na campanha de Eliseu Resende soube adequar sua estratégia e fazer correções durante o percurso da campanha. Sem dúvida, as percepções dos eleitores conhecidos durante as discussões nos grupos focais contribuíram para que fosse dado o tom mais adequado aos programas veiculados na TV e na rádio. Como consequência, o resultado das urnas confirma que o trabalho foi realizado pelo caminho certo.
Outro caso interessante e que vale citação aqui é que durante a Segunda Guerra Mundial (1939) os grupos focais foram utilizados para examinar os efeitos persuasivos da propaganda política, avaliar a eficácia do material de treinamento de tropas, bem como os fatores que afetavam a produtividade nos grupos de trabalho. A partir de 1980 os grupos focais passaram a ser empregados para entender as atitudes de doentes, o uso de contraceptivos e para avaliar a interpretação da audiência em relação às mensagens da mídia (Morgan, 1997; Veiga & Gondim, 2001).
Michal Matukin, da companhia de neuromarketing Neurohm, prepara o equipamento para testes na Polônia
"No México, a campanha do presidente Enrique Peña Nieto e de seu Partido Revolucionário Institucional (PRI) empregou ferramentas para medir as ondas cerebrais dos eleitores, suas reações cutâneas, cardíaco e expressões faciais na corrida presidencial de 2012." Kevin Randall-NY 2015 -Publicado pela Folha)
"A característica da entrevista focal é que os entrevistados são expostos a situações concretas, cujo caráter objetivo é conhecido e foi previamente analisado pelo entrevistador. Eles podem assistir a um filme, programa de rádio, ler um panfleto ou um anúncio em uma revista ou jornal e assim participaram do experimento psicológico. Em outras palavras, a entrevista foca-se em uma experiência do entrevistado- exposição a uma situação de estímulos. (MERTON, KENDALL, 1946. p.45)
A ascensão do EGO foi estimulada e promovida pelas empresas, elas usam ideias de Sigmund Freud para desenvolver técnicas para ler os desejos interiores de indivíduos e depois satisfazê-los com produtos. (Freud diz que o ser humano é guiado por seus impulsos sexuais agressivos e inconscientes).
Como quando o corpo quer andar e os pés um de cada vez se firmam no chão dando sustentação, as pernas se flexionam e ajudam no caminhar, o quadril fica firme, bem como os braços balançam indo e voltando de forma oposta as pernas, braço direito a frente, perna esquerda a frente. Por fim o tronco se inclina para frente e assim, nesta descrição simplória, o caminhar acontece.
Para que este movimento aconteça, todos os membros colaboram, cada um dentro de sua particularidade.
Da mesma forma para que o culto tenha um bom andamento, os membros do corpo devem se ater as suas funções específicas de forma excelente, por exemplo, o músico tocando para a congregação e não para engrandecer o seu ego, o pregador levando uma mensagem bíblica para a igreja e não visando seus próprios interesses, a leitura bíblica para a igreja ver Cristo e não para nos enxergarmos no texto, as letras dos louvores apontando para a obra de Jesus na Cruz e não para nossos feitos.
Assim o culto acontece de forma congregacional, quando todos os membros atuam de forma distinta, mas cientes da sua contribuição para o todo.
O culto em comunidade requer comunhão para que todos os membros se sentam parte de um corpo maior no qual Cristo é o cabeça.
Augusto Marques
Trecho retirado do livro “Fome por Deus - buscando Deus por meio do jejum e da oração” (2° edição, editora Cultura Cristã) página 7.
Este é John Piper, eleito em votação no grupo do Telegram da Pictobíblia para ser o teólogo tema da série de postagens do perfil no instagram e facebook.
A cultura americana de ser patriota é de dar inveja, aprendi vendo os filmes de hollywood e ouvindo bandas de rock que é um hábito deles pendurarem bandeiras do país em suas casas, falar trechos do hino nacional e enaltecer a constituição.
Enquanto aqui no Brasil crescemos aprendendo a falar mal do país e a se referir às atitudes erradas com a expressão pejorativa “brasileiro”, como se ser brasileiro não fosse algo legal. Culturalmente por aqui alimentamos a ideia de que ser “malandro” é sinal de sabedoria.
Entretanto, no Rio Grande do Sul, onde boa parte da população sabe cantar o hino do estado e não tem vergonha de usar nossa bandeira, penso que essa cultura foi reforçada em nós muito por causa da dupla grenal, pois o hábito de acompanhar o futebol é muito comum devido à rivalidade. Desta forma encontramos na valorização da nossa cultura e tradição local alguma coisa para por no lugar do desacreditado patriotismo brasileiro.
Mas aí está (ao meu ver) nosso grande equívoco, pois o Rio Grande do Sul não pertence a mais ninguém se não ao Brasil e estar vivendo no extremo sul não significa um não pertencimento ao extremo norte, no que diz respeito a nação como um todo.
Nos últimos anos surgiu um movimento patriota que parecia estar disposto a resgatar o orgulho de ser Brasileiro e plantar a esperança em todos nós de termos um país melhor, mas por mais que ideia de um sentimento coletivo fosse boa, ela veio associada ao nome de um político, e isso por sí só nos divide.
Meu ponto aqui, é que devemos saber dissociar essas duas coisas, pois como está escrito em nossa constituição, todo o poder emana do povo, e todos somos iguais perante a lei, e também consta que todos somos livres, então não se trata de um discurso político novo e que se degrada junto com a esperança em partidos e líderes de governo.
Antes disso (como diz aquela frase de pára-choque de caminhão), “brasileiro não desiste nunca”. Nesse sentido, devemos continuar acreditando e trabalhando, fazendo nossa parte para contribuir com o todo.
Eu sei, parece genérico e populista, mas não é verdade?
Augusto Marques
Sabe quando se tem mais de uma opção de rolê e a gente fica maio assim, para onde ir?
Quem sabe se pensar nos assuntos e palavras que costumeiramente saem no meio da galera pode ajudar a escolher com quem anda.