Fonte: Calvino, J. (2015). Evangelho Segundo João. (T. J. Santos Filho & P. C. Valle, Orgs., V. G. Martins, Trad.) (Primeira Edição, Vol. 2, p. 90). São José dos Campos, SP: Editora FIEL.
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Arte de @augustomarques_oficial
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos;
Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento.
Lucas 5:31,32
U significa Unconditional Election [Eleição Incondicional].
L significa Limited Atonement [Expiação Limitada]. Este nome é potencialmente enganoso, pois parece sugerir que os Reformados querem de alguma forma restringir o valor da morte de Cristo. Este não é o caso. O valor da morte de Jesus é infinito. A questão é: qual é o propósito da morte de Cristo, o que Ele realizou na mesma? Será que Cristo pretendeu fazer da salvação nada além de uma possibilidade? Ou Ele realmente salva aqueles por quem Ele morreu? A teologia Reformada enfatiza que Jesus realmente expiou os pecados daqueles a quem o Pai havia escolhido. Na verdade, Ele propiciou a ira de Deus para com o Seu povo, tendo levado o seu julgamento sobre Si, em verdade redimiu, e, de fato, reconciliou essas pessoas específicas com Deus. Um nome melhor para expiação “limitada” seria redenção “particular” ou “específica”.
I significa Irresistible Grace [Graça Irresistível]. Sozinhos nós resistimos à graça de Deus. Mas quando Deus trabalha em nossos corações, regenerando-nos e criando uma vontade interior renovada, então o que era indesejável antes torna-se altamente desejável, e corremos para Jesus apenas como anteriormente nós corremos para longe dEle. Pecadores caídos resistem à graça de Deus, mas a Sua graça regeneradora é eficaz. Ela supera o pecado e cumpre o propósito de Deus.
P significa Perseverance of the Saints [Perseverança dos Santos]. Um nome melhor seria “a perseverança de Deus com os santos”, mas ambas as ideias estão realmente envolvidas. Deus persevera conosco, nos impedindo de apostatar, o que certamente faríamos se Ele não fosse conosco. Mas porque Ele persevera nós também perseveramos. Na verdade, a perseverança é a prova definitiva de eleição. Nós perseveramos porque Deus nos preserva de cair e de nos desviarmos dEle total e finalmente.
A gente insiste em não expressar o quanto ama quem amamos, até que definitivamente nos é tirada esta chance.
Dai nos pegamos tentando lembrar todas às vezes que dissemos “te amo”.
Hoje fecha o primeiro ano dos demais que virão e me farão lembrar que eu amei e fui amado pelo meu irmão.
Eu sei que ele soube.
Por todas às vezes que encorajei, que sendo o irmão mais velho o protegi e ajudei a cria-lo desde pequeno.
Lembro-me de quando tinha que buscar ele na creche e eu achava aquilo muito chato por ser eu naquela época um adolescente, mas hoje sei o quanto todos os momentos foram realmente importantes para construção do caráter e da personalidade dele, mas não somente dele, posso perceber como aprendi também.
Antes de eu sair de casa, ele foi o irmão que pude estar mais presente na infância e adolescência.
Talvez no hoje, tudo pudesse ser tristeza, mas lembro-me das palavras do Tavinho (como era conhecido por todos), me dizendo “sim eu acredito”.
Certa vez perguntei para ele se conhecia a razão do feito de Jesus Cristo na Cruz e se acreditava nele, foi então que ele me deu tal resposta.
Quem sabe para o descrente que ouve falar de Jesus no meio da barulheira e dos ruídos da internet, estas palavras “sim eu acredito” não façam muito sentido.
Quem sabe para os religiosos dizer estas 3 palavrinhas sejam muito pouco diante do muito que é feito por eles na igreja, contudo é para quem de fato acredita que essas palavras soam como um até logo.
Ainda que possamos julgar pelo que temos e sabemos, a sentença vem de Deus, e como diz um amigo meu “de Deus só podemos esperar o melhor”.
A gente nunca pensa que vai acontecer com a gente, até que acontece, até que uma ligação vem ou uma mensagem é recebida.
Aprendi que foi porque Deus nos amou primeiro é que podemos amar ao próximo, afinal não inventamos o amor e nem o descobrimos por nós mesmos, se assim fosse, saberíamos valorizar bem melhor do que realmente o fazemos, afinal tudo o que criamos e é nosso damos mais valor não é mesmo?
O dom de amar é um presente de graça dado por Deus e que devemos dar atenção.
O maior exemplo de amor que já se ouviu falar, é do próprio Deus por seus filhos, que no paradoxo da Cruz nos resgata de forma chocante, mesmo sem sermos merecedores.
Esse amor divino é antes da fundação do mundo, antes de cada um de nós se quer pensar e experimentar, é, portanto, eterno e incondicional, fiel e verdadeiro.
Por isso amo meu irmão como um irmão deixando as afeições em ordem no coração, para que na desordem eu não encontre o desespero.
O amor por um irmão é vigoroso, despreocupado e doce, mas também amargo é como um reflexo de um amor maior.
Hoje fecha o primeiro ano dos demais anos que virão em minha vida e me farão lembrar que devo dizer o quanto amo minha família, igreja e amigos.
Agora não o busco mais na creche, mas na memória, contudo ele ainda continua me ensinando.
Não espero que este texto mude a sua vida, mas espero que possa fazer o seu dia melhor.
Augusto Marques
Sugestão de leitura: 1 Coríntios 13.1-13
Mais comumente nas igrejas pentecostais e neopentecostais os púlpitos são como palcos e você pode fazer turnê pelo Brasil todo nas igrejas, é claro que o culto normalmente vira evento nestes casos.
Esta sempre foi uma dificuldade dos músicos na igreja, ou o culto vira show (apresentação) ou o show vira culto.
Me parece que isso nunca ficou muito claro para os artistas dentro da cristandade.
Como cristãos queremos consumir boa música, mas para isso necessitamos de bons músicos compositores e intérpretes que se dediquem a música e possam viver disso, pois como qualquer coisa na vida a música também exige dedicação (e muita).
Desenho de uma guitarra |
O fato de haver uma facilidade maior de penetração e liberdade no ambiente de c
A produção musical reformada aqui no Brasil é quase irrelevante se comparado aos pentecostais e neopentecostais.
Existem exceções excelentes como Projeto Sola e Stênio Marcius e deu. Se listarmos aqui o número de bandas e cantores gospel este post não teria fim.
Como disse anteriormente, músicos bons precisam se dedicar à música, e para se manter recendendo pelo seu trabalho você precisa de um público que fomente e consuma a sua música, neste sentido o meio neo e pentecostal é literalmente mais aquecido (piada ruim).
Outro ponto a se observar está no poder da liturgia, que molda nossas afeições. É comum na boca de pentecostais e neo pentecostais jargões e frases isoladas de textos bíblicos aplicados fora de contexto. Isso também ocorre em função da capacidade pedagógica que a música possui.
Não foram uma ou duas vezes em que pude ver e ouvir irmãos repetindo frases bíblicas de músicas que estavam na moda, e eu também sou cúmplice disso.
Não fosse assim, professores universitários não criariam jingles para auxiliar na decoreba de fórmulas matemáticas.
Durante muito tempo igrejas deixaram músicos e cantores subirem em seus púlpitos para conduzir a igreja.
A carência de músicos nas igrejas oportunizava o crescimento e desenvolvimento de habilidades artísticas por parte dos músicos, alguns notoriamente conhecidos e outros ilustres desconhecidos dos quais sabemos da existência e que também me incluo, penso eu.
Inúmeras vezes o "ministro de louvor" retroalimentado pelo movimento gospel, fazia a sua forçação de barra interminável, mostrava sua técnica apurada com melismas (yeh yeh, senhôah) com ministrações pedantes que tinham por objetivo de repetir o “mover” que viam nos DVD’s de shows de grandes artistas, e assim tornavam muitas vezes o momento do louvor algo constrangedor.
Essa bizarrice que não se vê comumente em igrejas reformadas.
Por mais que o entretenimento possa arrepiar e esses sentimentos carnais difíceis de discernir, muitas vezes são colocados na conta do Espírito Santo como um “toque” ou “presença”, penso que está na maturidade e convicção da igreja adotar uma postura de sinceridade, temor e reverência diante de Deus. Por mais sem graça que possa parecer no início, ao compreendermos que o canto congregacional bíblico é vital para pedagogia e unidade da igreja, veremos que abrir mão do “chamariz” do show/apresentação nos moldes do gospel é a melhor decisão a médio e longo prazo.
Eu (para a glória de Deus) possuo mais de 100 composições autorais, muitas delas apenas os irmãos da minha congregação conhece, sou constantemente perguntado sobre gravar um CD ou divulgar estas canções, coisas que pretendo sim fazer futuramente.
No entanto, estou cada vez mais convicto que registrar estas canções serão como uma humilde contribuição ao multiforme reino de Deus, sem a pretensão de ficar rico, famoso ou influente. Gosto da canção "é proibido pensar" do excelente João Alexandre, pois concordo, "não consigo me encaixar nesses esquema".